Esse é o último devocional da série “A resposta de Isaías”. Se você ainda não conferiu os outros devocionais, clique aqui. Hoje, vamos falar sobre a motivação do chamado, o quinto e último destaque sobre o chamado para as nossas vidas.
Tudo começa em Isaías 6:1
“No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado. No ano em que o rei Uzias morreu, eu tive um encontro com a glória de Deus. No ano em que o rei Uzias morreu, eu nasci de novo; sim, eu me lembro da data, eu me lembro do lugar, eu me lembro das circunstâncias. Aquele dia foi um dia marcante, eu vi o Senhor, eu vi a Sua glória, Deus se revelou a mim e eu nunca mais fui o mesmo.”.
Foi isso que fez o profeta Isaías perceber quem ele era, perceber o mundo que estava ao redor. A sua perdição foi a clara visão da Glória de Deus!
O que fez o profeta confessar o seu pecado e entender as boas notícias do evangelho foi a clara visão da glória de Deus.
O que fez ele responder como ele respondeu? O que fez ele dizer, “Eis me aqui, envia-me a mim”, foi a clara visão da glória de Deus. Foi a revelação de Deus que levou o profeta Isaías a abraçar o seu chamado como ele abraçou.
Será que quem não vive em missão está tendo uma clara visão de quem Deus é?
Será que quem não vive em missão tem buscado conhecer quem Deus é?
Será que quem está mais interessado nos seus interesses; será que quem pensa mais do que pode levar nessa vida; será que quem não está disposto a perder algo para que outros possam viver estão vendo a gloriosa pessoa, a glória do Senhor!?
Curve a sua cabeça e feche seus olhos, se isso te ajudar, e se perceba diante Daquele que conclamou e revelou o anseio do seu coração.
“A quem enviarei? Quem irá por nós?”
E o nosso clamor neste dia, é: “Senhor abra, abra os nossos olhos, permita-nos ver a Tua glória pra que a nossa resposta venha ser uma resposta digna de quem Tu és, pra que o nosso viver seja uma resposta conforme a Tua glória, Tua beleza, Tua majestade.
Eis-nos aqui! Eis-me aqui, eis-me aqui, eis-me aqui, envia-me, envia-me, envia-me, envia-me!
Eu quero ver uma nova história, eu quero ver a vida rompendo onde havia morte, eu quero ver a esperança nascendo onde havia desespero, eu quero ver o sorriso, a alegria tomando o lugar do choro, da tristeza, eu quero ver a Tua glória, eu quero ser usado.
Quem diz sim? Quem diz sim a um chamado como esse? Aqueles que creem que não há nada mais glorioso, que não há nada mais belo do que ver a vida de Deus nascendo onde não havia.
Apenas aqueles que viram, que são apaixonados, que foram levados a um lugar de romance, a um lugar de amizade, de filiação, de adoção.
Onde estão? Onde estão os que dizem: “Eis-me aqui!”?
Eis-me aqui, eu digo sim a esse chamado. Eu digo sim ao teu clamor.
Para esta cidade, para minha família, para o sertão, para os confins da terra, eis-me aqui para onde quer que o Senhor me estabeleça, eis-me aqui!
E a você que diz sim, e a você que ousa dizer sim; preste atenção, preste atenção nas palavras que foram ditas pelo Senhor: “As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja”. As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja.”.
E preste atenção se você ainda não ouviu isso, preste atenção, porque nós somos constantemente afligidos por este mundo, afligidos por forças contrárias. Muitos acabam adotando uma postura defensiva e a impressão que se tem é que eles entenderam o contrário daquilo que na verdade o Senhor quis dizer, a impressão que se tem é que eles entenderam que o Senhor disse que o inferno não prevaleceria contra as portas da igreja. Não foi isso que o Senhor disse, o Senhor disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja.
O que são portas? Portas não são armas ofensivas, portas não são instrumentos de ataque, portas são as últimas estruturas de um domínio, de uma fortaleza.
E o que o Senhor então quis nos dizer, a você que diz: “Sim!”? Que enquanto os seus se levantarem, que enquanto a igreja começar, continuar a corresponder com: “Sim! Eis-me aqui, eis-me aqui” e avançar e marchar, as portas do inferno não prevalecerão contra o avanço da igreja. As portas do inferno não prevalecerão! As portas do inferno não prevalecerão na sua vida, na sua história! As portas do inferno não prevalecerão na sua casa! As portas do inferno não prevalecerão aqui, ali ou no sertão! As portas do inferno não prevalecerão contra o avanço da igreja nas nações! E por isso ide!
Receba o ânimo dos céus, sê corajoso, sê corajosa! O inferno não resistirá, as trevas darão lugar à luz.
E um novo tempo, uma nova história será escrita por causa do seu sim, por causa do seu: “Eis-me aqui!”.
Por Juliano Son , fundador do Livres.
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