Entrevista com Bianca Liberato – Voluntária do Livres
Bianca Liberato é uma jovem de 19 anos, genuinamente paulistanense, criada por uma família sertaneja tradicional. Estudante de Engenharia agrícola e ambiental, é apaixonada por literatura e compartilhar experiências.
No Missão Livres, ela lidera um trabalho com os jovens da cidade de Paulistana/PI. “O amor pelas pessoas e a gratidão de Cristo em nós foi o que me motivou a participar do projeto de voluntários” diz Bianca, que concedeu uma entrevista para a nossa equipe.
Leia a entrevista completa com a Bianca Liberato:
Quanto tempo mora em Paulistana? Nasci e moro em Paulistana, mas faço faculdade em Petrolina.
Fale para nós 2 pontos positivos e 2 negativos de morar em Paulistana? Pontos positivos de morar em Paulistana é a segurança e a acessibilidade que tenho em conviver com a minha família. Pontos a melhorar: Poucas oportunidades de estudar e incentivo à cultura e lazer.
Há quanto tempo você é cristã? Sou uma ex-ateia. Me converti faz 1 ano.
Como foi a sua experiência de conversão? Foi por meio da leitura de um livro de um padre francês (padre Sertillanges) que fui tocada por Deus e comecei a ler a Bíblia com fé.
Como conheceu o Livres? Por meio de um post no Instagram que a minha amiga postou dos projetos. Eu vi a transformação da minha amiga e pedi para conhecer os projetos. Eu fui em uma reunião Tempo Livre e me apaixonei pelo trabalho missionário.
O que motivou você a ser uma voluntária do Livres? O amor pelas pessoas e a gratidão de Cristo em nós.
O que motiva você continuar sendo uma voluntária do Livres? Se sentir útil para a sociedade.
No seu ponto de vista qual é o maior benefício que o Livres está levando para Paulistana? Transformação.
O que significa para você ser uma voluntária do Livres? Propósito. Aqui encontrei propósito.
Daqui a 10 anos, como você imagina a cidade de Paulistana? Uma cidade avivada em todos os sentidos: espiritual, social, financeiro.
Defina em uma palavra o Livres? Esperança.
Fale um pouco sobre o projeto que você tem feito com os adolescentes. O projeto teve início em novembro de 2020. O nome do projeto é Outcast que está dividido para adolescentes de 12 até 15 anos e jovens (acima de 16 anos). O projeto é um encontro que acontece aos sábados, sendo o teens 17h e o jovens a partir das 19h.
Como funciona o projeto? Mensalmente é definido um tema para as conversas. Dentro do tema é trabalho leituras bíblicas, filmes e leitura de contos.
O projeto é evangelístico, relacional que demonstra o senso de comunidade, educacional porque é ensinado vocabulário que vem por meio da leitura de contos.
Os temas estão relacionados com o cotidiano dos jovens.
Para atrair os jovens é utilizado o Instagram do projeto @outcast.movement, aviso para os pais nos cultos.
Quantos jovens atualmente estão participando do projeto? 15 jovens estão participando dos encontros.
O que te motivou a criar esse projeto? Ajudar os jovens a terem uma direção em relação a vida e a conteúdos que eles consomem. O projeto visa direcionar os jovens no dia a dia.
Quais são os maiores desafios que tem enfrentado na realização do projeto? O deslocamento dos adolescentes que moram nos interiores é o maior desafio. A distância das comunidades até a base missionário é longa. Alguns jovens deixam de ir aos encontros porque não tem como ir até o local.
O que você espera desse projeto a longo prazo? Gerar mudança na vida dos jovens e adolescentes para eles buscarem coisas grandes na vida.
Deixe um recado para os doadores do Livres sobre a importância das doações deles para esse e os demais projetos. Os doadores causam impacto na vida das pessoas aqui no sertão. Os doadores não doam para o Instituto Livres, eles doam para mães, para crianças. Os recursos por meio dos projetos atuam na vida e gera futuro para o povo sertanejo. Continuem doando…
O que faz você cuidar de adolescentes, além de participar de outros projetos? Trabalhar com adolescentes é uma oportunidade que tenho de direcionar eles a não terem uma adolescência ruim, como eu tive, ligada ao ócio, bebidas e influências ruins.
O que me cativa é poder ajudá-los, cuidar da mente, do futuro.
Sabemos que a fase da adolescência é decisiva para uma pessoa, por isso, devemos dar muita atenção para eles.
Eu amo compartilhar o que vivenciei e o que estou aprendendo com eles.
O pessoal de Paulistana entende que o projeto Outcast é do Livres? Sim. Os nossos encontros são na base do Livres e explicamos para todos que estamos na visão do Livres.
Qual é o impacto que os adolescentes têm na sua vida? A respostas de aceitação dos adolescentes é o que me impacta.
Essa foi a entrevista com Bianca Liberato. Você também gostaria de ser um voluntário do Livres? Faça seu cadastro.